Calculadora de Valuation

Determinar o valuation de uma startup pode ser um desafio, especialmente diante das diversas metodologias disponíveis. Aqui, você encontrará uma ferramenta que não apenas consolida essas abordagens, mas também oferece explicações claras e insights estratégicos para orientar o crescimento e os cenários futuros do seu negócio.

Tamanho do Mercado

TAM (Total Addressable Market)

Representa o tamanho total do mercado disponível para o seu produto ou serviço, considerando todos os possíveis consumidores em um cenário ideal. É a métrica inicial que demonstra o potencial máximo de receita para calculo do valuation,o público-alvo global.

SAM (Serviceable Addressable Market)

É uma fração do TAM, focada no público que realmente pode ser atendido pela solução oferecida, considerando limitações como localização, idioma ou nicho. Ele reflete o mercado relevante que sua startup pode alcançar com os recursos e estratégias atuais.

SOM (Serviceable Obtainable Market)

É a parcela do SAM que você espera conquistar em um período específico. Geralmente, é uma pequena fração do SAM, levando em conta fatores como competitividade e capacidade operacional, sendo um indicador prático de receita potencial.

Early Adopters

São os primeiros clientes a adotar sua solução, frequentemente dispostos a experimentar algo inovador antes de se tornar amplamente aceito. Eles são essenciais para validar o produto, gerar tração inicial e fornecer feedback valioso para melhorias.

Modelo Acumulativo

Um modelo de negócio acumulativo é aquele em que os clientes geram receita de forma recorrente, como em assinaturas ou contratos renováveis. Esses modelos proporcionam maior previsibilidade financeira e ajudam a aumentar o Lifetime Value (LTV) e Valuation da base de clientes.

LTV (Lifetime Value)

É a métrica que calcula o valor total gerado por um cliente durante todo o período em que ele utiliza sua solução. Ele é fundamental para avaliar a sustentabilidade e o potencial de retorno financeiro. Em nossa ferramenta solicitamos a medida em anos como primícia do tempo.

Start (Primeiros Clientes)

O start marca o momento em que sua startup adquire os primeiros clientes pagantes. Esse é o ponto em que o negócio começa a validar seu modelo e a gerar receitas, representando um marco importante para investidores.

Taxa de Crescimento no Primeiro Ano

A taxa de crescimento no primeiro ano é geralmente acelerada devido ao foco inicial na aquisição de clientes e à baixa base de partida. Ela é um indicador da capacidade do negócio de escalar rapidamente e atrair investidores.

Taxa após Estabilização

Após o período inicial de expansão, o crescimento da startup tende a se estabilizar, mantendo uma taxa mais sustentável considerado o período de perpetuidade do Valuation. Uma taxa saudável de cerca de 40% na expansão contínua.

Formato de Faturamento

1. Faturamento Vitálicio

No modelo de faturamento vitalício, o cliente paga uma única vez pelo produto ou serviço, garantindo acesso ou propriedade permanente, mesmo que o pagamento seja parcelado. Esse modelo é comum para produtos que não exigem manutenção contínua ou atualizações recorrentes, como licenças perpétuas de software ou itens físicos. E projetam o valuation inicial mais rápido.

Exemplos de faturamento vitalício:

  • Compra de uma licença perpétua de um software de edição de vídeo;
  • Venda de cursos online sem atualizações, com pagamento único;
  • Venda de bens ou itens de tecnologia, como invenções e IoT’s.

2. Faturamento Periódico

O faturamento periódico ocorre quando os clientes fazem pagamentos recorrentes em intervalos definidos, como mensal, semestral ou anual. Esse modelo é amplamente usado em serviços de assinatura, garantindo receita previsível e contínua, enquanto permite ao cliente acesso contínuo ao serviço ou produto, permitindo valuation com taxas de escalabilidade mais amplas. Em nossa ferramenta sempre queremos o tempo por mês.

Exemplos de faturamento periódico:

  • Assinatura mensal de plataformas de streaming, como Netflix ou Spotify;
  • Planos anuais de hospedagem de sites;
  • Contratos semestrais para manutenção de equipamentos industriais.

3. Faturamento por Comissão

No modelo de comissão, o faturamento é baseado em uma porcentagem das transações realizadas pelos clientes. Esse formato é comum em marketplaces ou plataformas que intermediam negócios, permitindo que o faturamento da empresa cresça proporcionalmente ao volume de transações de seus clientes, o que impacta diretamente no valuation do negócio. Solicitamos a porcentagem e o valor sobre o qual é cobrada essa comissão.

Exemplos de faturamento por comissão:

  • Taxas cobradas por marketplaces como Amazon ou Etsy por vendas realizadas;
  • Comissões de plataformas de pagamento, como PayPal ou Stripe, sobre transações;
  • Intermediação de vendas de imóveis por imobiliárias ou plataformas digitais.

Estrutura de Gastos

1. Gastos Gerais

A gestão eficiente dos gastos gerais é fundamental para a sustentabilidade do negócio. O ideal é que esses custos representem uma proporção fixa do orçamento total, mesmo à medida que a empresa cresce. Uma estratégia comum é limitar os gastos gerais a no máximo 10% a 15% da receita total, garantindo que a escalabilidade do negócio não seja prejudicada por despesas administrativas excessivas. Automatização de processos e renegociação de contratos são práticas recomendadas para manter esses custos sob controle.

2. Gastos com Marketing & Vendas

Investimentos em marketing e vendas devem ser flexíveis, alinhados ao estágio de crescimento da empresa. Nos primeiros anos, empresas podem destinar de 20% a 30% da receita para esses gastos, com o foco em atrair clientes e ganhar tração no mercado. Com o tempo, essa porcentagem pode ser reduzida para 10% a 15%, à medida que a marca se consolida. Uma boa prática é priorizar canais de alto retorno (ROI), como campanhas digitais segmentadas, e evitar gastos em ações que não sejam mensuráveis.

3. Gastos com Produção & Tecnologia

Os gastos com produção e tecnologia devem ser analisados com base no custo-benefício para o negócio. Idealmente, esses custos devem se manter entre 30% e 50% da receita, dependendo do setor, especialmente em empresas de tecnologia e produtos customizados. Investir em infraestrutura escalável (como serviços na nuvem) e ferramentas de desenvolvimento de código aberto pode ajudar a otimizar esses gastos. Além disso, é importante avaliar regularmente o ciclo de vida do produto para identificar oportunidades de redução de custos ou melhorias de eficiência.

Estratégia Geral para Gestão de Gastos:

Manter uma proporção equilibrada dos principais gastos com base na receita total é crucial para a saúde financeira e calculo do valuation e projeta para os investidores o formato de alocação do recursos. Alocar 10% para gerais, 20%-30% para marketing e 30%-50% para produção é um ponto de partida eficiente. Monitorar constantemente os resultados e ajustar com base no retorno financeiro ajuda a manter o orçamento otimizado e escalável.

Métricas de Valuation

TIR (Taxa Interna de Retorno)

A Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma métrica financeira utilizada para avaliar a rentabilidade de um investimento ou projeto. Ela representa a taxa de desconto que torna o valor presente líquido (VPL) de todos os fluxos de caixa futuros igual a zero. Em termos simples, a TIR é a taxa de retorno esperada de um projeto, considerando os custos iniciais e os retornos futuros. Quanto maior a TIR, mais atrativo é o investimento, uma métrica proporcional em vez de absoluta como o valuation. Essa métrica é amplamente usada em avaliações de projetos para comparar diferentes oportunidades e decidir qual apresenta o melhor potencial de retorno financeiro.

A TIR deve ser analisada em conjunto com o custo de capital da empresa. Se a TIR de um projeto exceder o custo de capital, ele é considerado viável e lucrativo. No entanto, é importante considerar que a TIR não reflete o tamanho do investimento ou a escala do retorno. Projetos de alto risco, por exemplo, podem ter TIR elevada, mas exigem análise cuidadosa para garantir que estejam alinhados aos objetivos estratégicos e financeiros da empresa.

Break-even (Ponto de Equilíbrio)

O Break-even, ou ponto de equilíbrio, é o momento em que a receita de um negócio é suficiente para cobrir todos os custos fixos e variáveis, ou seja, quando o lucro líquido é igual a zero. Esse indicador é crucial para entender o mínimo necessário de vendas ou receitas para que a empresa comece a operar sem prejuízo. Ele é calculado dividindo os custos fixos totais pela margem de contribuição, que é o valor restante após a dedução dos custos variáveis de cada unidade vendida. Uma métrica muito mais simples mas que está composta e intrínseca ao calculo do valuation.

Compreender o Break-even ajuda empresas a definir metas de vendas e preços mais assertivos. Ele também é essencial para decisões estratégicas, como lançamento de novos produtos ou expansão de operações. Um ponto de equilíbrio muito alto pode indicar que os custos fixos precisam ser reduzidos ou que os preços devem ser ajustados para garantir viabilidade financeira no curto prazo. Empresas que monitoram constantemente o Break-even têm maior controle sobre sua sustentabilidade e capacidade de escalar.

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